Lendo uma crônica para contextualizar o estudo
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1. A crônica apresentada a seguir foi escrita
por Carlos Eduardo Novaes. Você conhece esse Autor?
E uma crônica, você já leu?
2. O livro de onde foi retirada a crônica que você
lerá intitula-se “A cadeira do dentista e outras crônicas”. Em sua opinião,
esse título combina com crônicas? Por quê?
3. Agora, imagine: do que tratará uma crônica
chamada " O marreco que pagou o pato"?
4. Converse com o seu Professor sobre cada uma das
questões apresentadas.
5. Agora, leia a crônica apresentada a seguir.
O marreco que pagou o pato
6. Você deve ter conversado com seu professor e
colegas que a crônica sempre toma um fato do cotidiano para poder fazer uma
crítica - ainda que com muito humor - de algo que atinge todas as pessoas.
Pensando nisso, responda:
a) Que aspectos dessa crônica a tornaram
engraçada? ____________________________________________________
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b) Você acha que a última afirmação do autor
do texto é verdadeira? ____________________________________________________
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Estudando maneiras de introduzir as falas dos
personagens
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1. Releia o trecho apresentado a seguir.
Leu atentamente um por um, devolveu-os e disse:
"Agora deixe-me ver os documentos do marreco".
- O marreco não tem documentos
- respondeu o gerente. - Nenhum? Nem
título de eleitor? Certificado de reservista? Nada? Então eu acho que vou ter
que prender o seu marreco.
- O senhor não pode fazer uma coisa dessas -
ponderou o gerente.
- Não há nenhuma lei que obrigue marrecos a ter
documento.
- Não há? - desconfiou o fiscal.
- Então espere um momentinho.
Foi ao telefone e ligou para o chefe da
repartição: "Alô, chefe? Encontrei um marreco passeando pela rua sem
documento".
2. Compare com o trecho abaixo e responda: o que há
de diferente nesse segundo trecho?
Leu atentamente um por um, devolveu-os e pediu ao
gerente para ver os documentos do marreco. o gerente avisou que o marreco não
tinha documentos. O fiscal ficou surpreso e disse que, então, teria de prender
o marreco. O dono do marreco ponderou que o animal não poderia ser preso, pois
não havia nenhuma lei que obrigasse a ter documentos. Diante disso, o fiscal
ligou para a repartição e explicou o caso ao chefe.
3. Qual das maneiras de escrever você acha que dá a
impressão de retratar com mais fidelidade as reações do falante diante da
situação? qual maneira de contar a história deixou o leitor mais distante das
reações da personagem? Explique.
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MINI BIOGRAFIA
Pra saber:
Significado de Pagar o pato. Significa
fazer o papel de tolo, pagando por aquilo que não deve.
Sobre o autor:
Carlos Eduardo de Agostini Novaes (Rio de Janeiro
RJ 1940). Cronista, romancista, contista e dramaturgo. Filho do oficial da
Marinha Attila Rodrigues Novaes e da dona-de-casa Efigenia de Agostini Novaes.
Em 1958, muda-se para Salvador, onde permanece por dez anos. Nesse período
cursa direito na Universidade Federal da Bahia e exerce variadas atividades
profissionais, como agente rodoviário, e é também dono de dedetizadora e sócio
de uma fábrica de sorvete. De volta ao Rio de Janeiro, em 1969, inicia a atividade
de cronista no jornal Última Hora. Em 1972, trabalha no Jornal
do Brasil - JB, criando prognósticos bem-humorados para a Loteria Esportiva
e passando depois a cronista. Assim nasce seu primeiro livro, O Caos
Nosso de Cada Dia, uma reunião de crônicas escritas para o JB,
publicado em 1974. O trabalho nesse jornal se estende por 13 anos e dá origem à
maior parte de seus livros. No teatro, além de atuar, escrever e dirigir várias
peças, é presidente da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - Sbat e vice-presidente
da Federação Internacional de Sociedades de Autores Dramáticos - Fedra. Seus
livros abordam, entre outros, temas ligados à política brasileira, ao cotidiano
urbano, à vida conjugal e ao universo adolescente, sempre de forma crítica e
bem-humorada. É diretor da Casa do Riso, no bairro do Leblon, no Rio de
Janeiro, um teatro dedicado exclusivamente ao humor.
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